SÉRIE ACESSIBILIDADE INFORMA

BASE DA AUTO-AUDIODESCRIÇÃO

Coordenado por: Fernanda Grazielle

Texto de: Rose Lane Gadelha

Descrição: Christina Geórgia Fernandes dos Santos

Interpretes: Lorraine Mayer Germano

Revisor: Jacinelma Melo Santos Machado

Consultor: Ana Paula da Cunha Ribeiro

No ambiente acadêmico, a todo momento interagimos uns com os outros, em aulas, fóruns, palestras, seminários e outras atividades. Por isso, temos de pensar em que medida esses espaços são acessíveis para toda a comunidade acadêmica e o que podemos fazer para aumentar a acessibilidade. Esse quadro tem a proposta de despertar hábitos que deverão, a partir desta leitura, tornar-se costumeiros e estimular o reconhecimento e o respeito das diferenças de funcionalidade e aprendizado.

Assim, nesta primeira edição, a proposta é passar dicas bem básicas sobre a forma como se pode audiodescrever ao começar uma atividade. É importante, porém, que se falem fora do microfone algumas palavras, antes de se apresentar, quando a apresentação se der em auditório, para que a pessoa deficiente visual possa localizar o palestrante, pois a distribuição do som pelos autofalantes não permite isso.

A audiodescrição se define por ser um recurso que traduz imagens em palavras, permitindo às pessoas cegas e com baixa visão compreender conteúdos audiovisuais, como imagens estáticas, filmes, fotografias e peças de teatro, entre outros.

A auto audiodescrição se baseia em se descrever de acordo com as seguintes normas:

Do mais importante para o menos;

De trás para frente;

De cima para baixo;

Da esquerda para direita.

“Meu nome é Maria Julia e vou me autodescrever: Sou mulher, Tenho 1,70m, pele clara, cabelo curto e olhos pretos, estou com um colar e uma pulseira de pérolas brancas, com uma blusa de cetim rosa, saia e sapatos azuis. Ao fundo, há uma parede Bege. Fim da minha descrição.”